O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) autorizou nesta terça-feira, 4 de novembro de 2025, a transferência de sete presos apontados como lideranças do Comando Vermelho para o sistema penitenciário federal.
Serão encaminhados a unidades de segurança máxima Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho; Carlos Vinicius Lírio da Silva, o Cabeça do Sabão; Eliezer Miranda Joaquim, o Criam; Fabrício de Melo Jesus, o Bicinho; Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor; Alexander de Jesus Carlos, o Choque; e Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha. Todos já estavam detidos no Rio e, segundo a Justiça, comandavam atividades da facção de dentro do sistema carcerário estadual.
Dois outros nomes da lista apresentada pelo governo fluminense, Wagner Teixeira Carlos e Leonardo Farinazzo Pampuri (Léo Barrão), ainda aguardam decisão. O juízo da Vara de Execuções Penais (VEP) solicitou à Secretaria de Polícia Civil que, em até cinco dias, envie novos elementos que justifiquem a remoção deles para presídios federais.
O décimo investigado, o cabo da Marinha Riam Maurício Tavares Mota, continua sob análise do juízo especializado em organizações criminosas. Ele foi preso em 2023, dentro de um quartel em Niterói (RJ), acusado de adaptar drones para lançar granadas e de treinar integrantes do Comando Vermelho no uso dos aparelhos.
Operação Contenção
Os pedidos de transferência surgiram após a Operação Contenção, conduzida pelas polícias Civil e Militar, que resultou em 121 mortes, entre elas as de dois policiais civis e dois agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Os detidos permanecerão em penitenciária de segurança máxima no estado até a formalização das remoções.
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A Justiça esclareceu que, com exceção do militar, todos os presos já tinham condenações por tráfico de drogas e não foram capturados durante a ação policial recente. A denúncia aponta que eles ocupam posições de comando na facção criminosa.
Com informações de Gazeta do Povo
