Home / Pelo Mundo / STF agenda para 11 de novembro julgamento de militares de alta patente acusados de tentativa de golpe

STF agenda para 11 de novembro julgamento de militares de alta patente acusados de tentativa de golpe

Publicidade
Spread the love

O ministro Flávio Dino, novo presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para 11 de novembro o início do julgamento do chamado “núcleo 3”, grupo formado majoritariamente por oficiais de alta patente das Forças Armadas e um agente da Polícia Federal acusados de participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Além da sessão inaugural, Dino reservou outros três dias para a análise do caso: 12, 18 e 19 de novembro.

Publicidade

Acusação da PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que o núcleo 3 teria atacado a credibilidade das urnas eletrônicas e disseminado informações falsas como parte de um plano para manter o poder mesmo em caso de derrota do então presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Réus do núcleo 3

Respondem ao processo:

  • Bernardo Romão Corrêa Netto – coronel do Exército
  • Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira – general da reserva
  • Fabrício Moreira de Bastos – coronel do Exército
  • Hélio Ferreira Lima – tenente-coronel do Exército
  • Márcio Nunes de Resende Jr. – coronel do Exército
  • Rafael Martins de Oliveira – tenente-coronel do Exército
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo – tenente-coronel do Exército
  • Ronald Ferreira de Araújo Jr. – tenente-coronel do Exército
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros – tenente-coronel do Exército
  • Wladimir Matos Soares – agente da Polícia Federal

Contexto do processo

Na mesma série de ações, o STF já condenou Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão e formou maioria para condenar todos os réus do núcleo 1. A PGR dividiu a denúncia em núcleos para detalhar o papel de cada grupo, mas a estratégia é criticada por advogados, que apontam dificuldades para acessar provas produzidas em outros processos.

Debate sobre anistia

Durante o julgamento do núcleo 1, Flávio Dino manifestou entendimento de que crimes contra o Estado Democrático de Direito seriam insuscetíveis de graça ou anistia por serem considerados hediondos. A posição poderá ganhar relevo caso o Congresso aprove projeto de anistia discutido pela oposição.

Na Câmara, parlamentares articulam uma anistia “ampla, geral e irrestrita” que abrangeria réus dos atos de 8 de janeiro, Jair Bolsonaro e demais envolvidos nos núcleos da suposta tentativa de golpe. O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator da proposta, rebatizou o texto como “PL da dosimetria” e sinalizou que pretende consultar o STF para, eventualmente, apenas reduzir penas previstas no Código Penal.

Com informações de Gazeta do Povo

Publicidade

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *