O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Tocantins (Sindepol-TO) divulgou nota de repúdio às declarações feitas nas redes sociais pela ex-deputada estadual Luana Ribeiro, acusando-a de divulgar informações equivocadas sobre a Polícia Civil e sobre a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.
Esclarecimentos sobre o caso
Assinada pelo presidente em exercício do sindicato, Gregory Almeida Alves do Monte, a nota informa que a Delegacia Plantonista investigou o episódio citado pela ex-parlamentar, colheu depoimentos de todas as pessoas que compareceram à unidade e concluiu não haver indícios de crime nem situação de flagrante.
Segundo o documento, a demanda tem natureza patrimonial e envolve a disputa por um imóvel adquirido durante união estável. Por essa razão, o sindicato afirma que a questão deve ser analisada na esfera cível.
Suposta vítima não compareceu
O Sindepol-TO relata que a mulher mencionada como vítima não se apresentou à delegacia. Uma filha teria relatado a versão da mãe, mas não levou atestado médico que justificasse eventual impossibilidade de comparecimento.
O ex-companheiro citado no caso apresentou-se espontaneamente à delegacia e não foi conduzido coercitivamente. Todos os depoimentos, de acordo com o sindicato, foram formalizados e serão analisados com imparcialidade.
Imagem: Atitude Tocantins
Sem risco iminente de feminicídio
A autoridade policial responsável pela ocorrência avaliou não haver risco iminente de feminicídio, reforçando o entendimento de que se trata de conflito patrimonial.
Posicionamento do sindicato
Na nota, o Sindepol-TO reitera repúdio a qualquer tentativa de desqualificar profissionais ou instituições encarregadas da investigação e proteção de mulheres. A entidade acrescenta que continuará defendendo as prerrogativas dos delegados e a legalidade dos atos policiais.
Com informações de Atitude TO







