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Primeira-dama Janja é indicada para representar o Brasil em seminário sobre energia em Paris

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O Ministério das Relações Exteriores designou a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, para representar o Brasil em um seminário sobre transição energética e educação ambiental que ocorrerá em Paris, França, entre 19 e 21 de outubro.

A autorização de viagem foi assinada na segunda-feira, 13 de outubro, pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que respondia pela Presidência da República durante a estadia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Itália. De acordo com o despacho publicado no Diário Oficial da União, a participação da primeira-dama “não acarretará ônus para o erário”.

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O evento é organizado pela associação francesa Autres Brésils, que descreve Janja no cronograma como “enviada especial para mulheres na COP 30”. Em publicação no Instagram, a entidade destacou a “experiência de décadas” da socióloga em projetos de gênero, geração de renda e desenvolvimento sustentável.

Janja permaneceu na Itália após acompanhar a comitiva presidencial e deve participar de atividades da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) até sexta-feira, 17 de outubro. Lula retornou a Brasília na madrugada de terça-feira, 14 de outubro.

Reações ao decreto

A indicação acontece em meio à polêmica sobre o decreto 12.604/2025, que ampliou a estrutura do Gabinete Pessoal da Presidência para atender a primeira-dama. A oposição protocolou projetos para sustar a medida.

O líder da Oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), alegou que o texto “extrapola o poder regulamentar” do Executivo e fere princípios constitucionais. Já o deputado Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PL-SP) encaminhou pedido de esclarecimentos à Casa Civil, questionando a quantidade de servidores destinados a Janja e o impacto orçamentário dessa estrutura.

O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), também apresentou projeto para anular o decreto, argumentando que a norma busca “promover a imagem” da primeira-dama, que não possui cargo eletivo.

A assessoria do Palácio do Planalto não se manifestou sobre os questionamentos até a última atualização desta reportagem.

Com informações de Gazeta do Povo

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