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Críticas a Alexandre de Moraes ganham força após recuo em processo contra Filipe Martins

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As redes sociais foram tomadas por questionamentos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta sexta-feira, 10 de outubro de 2025. O foco das críticas foi a condução do processo envolvendo o ex-assessor do governo Jair Bolsonaro, Filipe Martins, cujo time de defesa havia sido afastado pelo magistrado e, horas depois, reconduzido ao caso.

A irritação dos usuários aumentou depois que a alfândega dos Estados Unidos confirmou que a ordem de prisão contra Martins se baseou em um registro de entrada fictício no país. O documento, segundo o órgão norte-americano, nunca existiu.

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Parlamentares reagem

O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) foi um dos primeiros a se pronunciar. Ele lembrou ter denunciado o uso de documentação supostamente falsa na tribuna da Câmara. “Em vez de investigar a denúncia, a Polícia Federal me investigou e indiciou. A verdade aparece”, escreveu o parlamentar em rede social.

Outro a contestar a atuação do STF foi o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que classificou o episódio como “prova de abuso de autoridade” por parte da Polícia Federal e da Corte.

A deputada Carol de Toni (PL-SC) reforçou as críticas, destacando que Filipe Martins está afastado do convívio familiar há mais de 600 dias, “sem sentença, sem provas e agora, sem advogados”.

Possíveis repercussões no exterior

Jeffrey Chiquini, advogado de Martins, gravou um vídeo no qual aponta a possibilidade de consequências criminais para autoridades brasileiras nos Estados Unidos devido ao suposto uso de documento falso. “Vem aí prisão para autoridades brasileiras que usaram documento falso para prender Filipe Martins”, publicou no X (antigo Twitter).

Declaração de Carlos Bolsonaro

Responsável por reiteradas críticas ao STF, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que Moraes recuou porque estava ciente de que sua decisão era “ilegal, abusiva e autoritária”.

As manifestações virtuais se intensificaram ao longo do dia, mantendo o tema entre os mais comentados e ampliando a pressão sobre o ministro do STF e sobre a condução do caso.

Com informações de Gazeta do Povo

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