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Dólar sobe e Ibovespa recua com guerra comercial entre EUA e China: a moeda norte-americana iniciou o dia em alta nesta quarta-feira (9), sendo negociada a R$ 6,08, enquanto o Ibovespa recuou 0,40%, atingindo 123.440 pontos. O cenário é resultado direto do agravamento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que têm trocado tarifas agressivas nos últimos dias.

Na terça-feira (8), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas de 104% sobre produtos chineses. Como resposta, o governo chinês aplicou, nesta quarta-feira, tarifas de 84% sobre mercadorias americanas. A tensão gerada por essas medidas elevou o risco percebido pelos investidores e impactou diretamente o mercado financeiro brasileiro.

As novas tarifas chinesas são a soma dos 34% já impostos na semana anterior com um acréscimo de 50 pontos percentuais que começa a valer na quinta-feira (10). Do lado americano, os 104% incluem os 50% já anunciados em abril e as retaliações mais recentes.

A escalada da guerra comercial entre EUA e China intensifica a volatilidade dos mercados internacionais e pressiona a economia brasileira em diversas frentes:

  • Alta do dólar, que encarece produtos importados e combustíveis;
  • Queda na bolsa, com fuga de capital estrangeiro e menor apetite ao risco;
  • Impacto em setores sensíveis como tecnologia, agronegócio e indústria.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, declarou que o país está disposto a negociar com os Estados Unidos, mas criticou a postura de Washington. “Os Estados Unidos continuam abusando das tarifas para pressionar a China. A China se opõe firmemente a isso e jamais aceitará esse tipo de intimidação”, disse Kang.

A tensão afeta diretamente economias emergentes como a do Brasil. Com o dólar em alta, aumenta o custo da dívida externa, a inflação tende a subir e o poder de compra da população diminui. Ao mesmo tempo, o mercado de ações sofre com a instabilidade e com a menor entrada de recursos estrangeiros.

Analistas acreditam que, se o conflito persistir, o Brasil pode enfrentar:

  • Desvalorização adicional do real;
  • Aumento de preços no varejo;
  • Redução na expectativa de crescimento econômico;
  • Menor competitividade de exportações brasileiras.

Ainda não há sinal concreto de trégua. As medidas adotadas por ambos os países indicam que a guerra comercial deve se intensificar nas próximas semanas, o que exigirá atenção redobrada por parte de economistas, empresários e do governo brasileiro.


Conclusão:
Dólar sobe e Ibovespa recua com guerra comercial entre EUA e China, em um momento crítico para o mercado internacional. As retaliações tarifárias entre as duas maiores potências econômicas do mundo continuam sem previsão de cessar, elevando os riscos globais e afetando diretamente o Brasil. Com o real em queda e o mercado financeiro instável, o país precisa se preparar para impactos econômicos mais profundos.


FAQ (Perguntas Frequentes):

1. Por que o dólar sobe com a guerra comercial entre EUA e China?
A tensão faz investidores buscarem segurança na moeda americana, elevando sua cotação.

2. Como o Ibovespa é impactado por esse conflito?
A instabilidade global reduz o apetite por risco, provocando quedas nas ações brasileiras.

3. O que são tarifas de 104% e 84%?
São aumentos de impostos sobre produtos importados, aplicados por EUA e China, respectivamente.

4. O Brasil será diretamente afetado?
Sim, principalmente por meio da valorização do dólar, inflação e menor crescimento econômico.

5. Há previsão de fim da guerra comercial?
Ainda não. As trocas de retaliações continuam e não há perspectiva clara de acordo.

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