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Senador colombiano Miguel Uribe morre dois meses após ser baleado em comício

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O senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia Miguel Uribe Turbay morreu nesta segunda-feira, 11, em Bogotá, pouco mais de dois meses depois de ter sido atingido por tiros durante um ato de campanha.

Uribe, de 37 anos, estava internado em estado crítico no Hospital Fundación Santa Fé desde 7 de junho, quando levou três disparos — dois na cabeça e um na coxa esquerda — enquanto discursava em um parque do bairro Fontibón, na capital colombiana. Segundo a Procuradoria-Geral, além do senador, outras duas pessoas ficaram feridas.

O ataque teria sido executado por um adolescente de 15 anos que atirou a partir de uma motocicleta. A polícia informou que o jovem foi apreendido no local com uma arma de fogo e, até o momento, seis pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento no atentado.

Nos últimos dias, o quadro de Uribe apresentou piora devido a uma hemorragia. A morte foi confirmada pela esposa, Maria Claudia Tarazona, em publicação nas redes sociais.

Trajetória política e familiar

Uribe Turbay foi o senador mais votado nas eleições de 2022 e despontava como favorito na disputa presidencial de 2026 pelo partido de direita Centro Democrático, liderado pelo ex-presidente Álvaro Uribe. Apesar da coincidência nos sobrenomes, não havia parentesco entre eles.

O político era neto do ex-mandatário Julio César Turbay Ayala (presidente entre 1978 e 1982) e filho da jornalista Diana Turbay, sequestrada e morta por narcotraficantes a serviço de Pablo Escobar em 1991 — caso narrado no livro “Notícias de um Sequestro”, de Gabriel García Márquez.

A segurança de candidatos tem sido tema recorrente na Colômbia, onde atos de violência política continuam desafiando as autoridades.

Com informações de Revista Oeste

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