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Luiz Marinho abandona projeto de reeleição a deputado federal por determinação de Lula

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Brasília – O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou nesta sexta-feira (5) que não disputará a reeleição para a Câmara dos Deputados em 2026. Segundo ele, a decisão atendeu a um pedido direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O comunicado foi feito por meio de um vídeo publicado nas redes sociais. No material, Marinho afirmou que vinha se preparando para concorrer novamente ao cargo que ocupa licenciado pelo PT de São Paulo, mas optou por permanecer no ministério. “Pedido de presidente, vocês sabem, não é um pedido, é uma ordem”, declarou.

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Marinho acrescentou que a escolha “não foi simples” e que manteria o “desejo legítimo” de retornar à Câmara, mas ressaltou que seguirá “outro caminho” a partir da conversa com Lula.

Nos comentários do vídeo, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, elogiou a decisão e a classificou como “acertada”.

Apoio a novo candidato

Ao comunicar a desistência, Marinho manifestou apoio à pré-candidatura de Moisés Selerges Júnior, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, para a Câmara dos Deputados. A entidade sindical fechou contrato para ceder equipamentos a um centro de preparação física em Brasília destinado a servidores públicos.

Cenário eleitoral na Esplanada

Outros integrantes do primeiro escalão também são cotados para disputar cargos eletivos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), aparece em pesquisas para o Senado por São Paulo, empatado tecnicamente com o deputado Guilherme Derrite (PP-SP). A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), é mencionada como possível candidata em 2026.

Já o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), deixou a Câmara recentemente para assumir o posto no Executivo e, apesar de ter seu nome ventilado ao Senado, comprometeu-se com Lula a permanecer no governo até o fim do mandato.

Pesquisas também indicam vantagem para o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e para a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), na corrida pelo Senado em São Paulo.

Com a decisão de Luiz Marinho, Lula mantém um aliado de confiança à frente do Ministério do Trabalho, enquanto reorganiza as peças do governo de olho nas eleições de 2026.

Com informações de Gazeta do Povo

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