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Varejistas dos EUA correm para aparecer em chatbots durante as compras de fim de ano

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Grandes redes de varejo nos Estados Unidos estão reformulando suas estratégias digitais para o período de festas, buscando espaço em chatbots como ChatGPT e Gemini. A mudança ocorre em meio à previsão de US$ 253 bilhões em vendas on-line até o final de 2025.

Antes concentradas em anúncios tradicionais no Google e em redes sociais, as marcas agora disputam visibilidade dentro dos assistentes de inteligência artificial, onde consumidores procuram sugestões de presentes, comparam preços e até concluem compras.

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Produção de conteúdo dispara

Levantamento da Evertune.ai mostra que empresas que publicavam poucos textos por mês passaram a produzir centenas de artigos, descrições e comentários. O objetivo é alimentar os modelos de linguagem e elevar a chance de ter seus produtos recomendados pelos robôs de conversa.

Como ainda não há formatos oficiais de publicidade nos principais chatbots, as corporações adotam caminhos alternativos. Entre as práticas estão a criação de blogs com conteúdos detalhados, postagens extensas em fóruns como o Reddit e até sites “invisíveis” ao público, voltados exclusivamente aos scrapers que abastecem plataformas como ChatGPT e Gemini.

Tráfego cresce 830%

Dados da Adobe Analytics indicam que o tráfego gerado por IA para sites de varejo aumentou 830% nos primeiros dias de novembro. Além disso, usuários encaminhados por agentes de IA têm 30% mais probabilidade de finalizar a compra em comparação aos visitantes vindos de buscas tradicionais.

Apesar do avanço, o volume ainda é pequeno: em outubro, referências do ChatGPT representaram menos de 1% do tráfego de gigantes como Amazon e Walmart. Mesmo assim, o segmento vê valor na qualidade desses acessos.

Exemplos de adaptação

A Brooklinen intensificou parcerias com influenciadores para gerar transcrições e textos que podem ser captados pelos sistemas de IA. Já a marca de beleza R+Co investe em anúncios baseados nas perguntas feitas à assistente Alexa.

Google e Amazon também ampliam recursos de inteligência artificial voltados ao consumo, enquanto Walmart e Target planejam aplicativos que permitam compras diretamente por meio de chatbots.

Com consumidores recorrendo cada vez mais a assistentes de IA para decidir o que comprar, as empresas aceleram os esforços para garantir presença relevante em um ambiente que ainda não oferece formatos publicitários tradicionais.

Com informações de Olhar Digital

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