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Tocantins amplia uso de tecnologias que elevam a segurança da anestesia nos centros cirúrgicos

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O Tocantins vem incorporando novos equipamentos e protocolos que tornam a anestesiologia mais segura e eficaz nos hospitais do Estado. Monitores avançados, ultrassom à beira do leito e bombas de infusão inteligentes já fazem parte da rotina dos profissionais e contribuem para reduzir complicações durante os procedimentos cirúrgicos.

Recursos reduzem eventos graves em até 90%

Pesquisa publicada no periódico internacional Anesthesia & Analgesia aponta que a utilização conjunta do oxímetro de pulso e da capnografia diminui em até 90% a ocorrência de eventos anestésicos graves. Esses dois monitores foram adotados como padrão em diversos centros cirúrgicos tocantinenses, alinhando o Estado às diretrizes nacionais e internacionais de segurança.

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Equipamentos essenciais já presentes

Segundo o anestesiologista cooperado da Coopanest Tocantins, Dr. William Alves, tecnologias como monitores multiparamétricos, BIS (índice bispectral), ultrassom portáteis e bombas de infusão mantêm a anestesia mais previsível. “Esses recursos possibilitam acompanhar o paciente com maior precisão e ajustar doses em tempo real”, afirma.

O também cooperado Dr. Luís Gabriel destaca a integração de videolaringoscópios, ventiladores de última geração e bombas inteligentes. Para ele, a análise contínua de curvas respiratórias e índices dinâmicos ajuda a identificar alterações antes que se tornem críticas, elevando a qualidade do cuidado prestado.

Estrutura hospitalar em evolução

Nos centros cirúrgicos do Tocantins já é possível encontrar monitores completos, capnografia, bombas de infusão e sistemas de aquecimento. Em várias unidades, videolaringoscópios e ultrassom estão incorporados, embora nem todas as salas disponham desses recursos. Em locais com menor estrutura, o uso de ultrassom portátil próprio tem ampliado a precisão de bloqueios regionais e acessos vasculares.

Apesar dos avanços, Dr. Luís Gabriel vê espaço para adoção de tecnologias mais complexas, como testes de coagulação em tempo real e plataformas de monitorização hemodinâmica contínua.

Resultados já perceptíveis

De acordo com William Alves, a capnografia reduziu episódios respiratórios silenciosos, o BIS ampliou o controle sobre a profundidade anestésica e o ultrassom aumentou a precisão de bloqueios regionais. “Essas ferramentas nos permitem agir antes que o paciente apresente sinais clínicos evidentes”, complementa Luís Gabriel.

Próximos passos

Entre as metas para os próximos anos estão a padronização do videolaringoscópio em todas as salas, maior acesso ao ultrassom específico para anestesia, ampliação do uso do BIS, prontuário anestésico eletrônico e monitorização hemodinâmica mais avançada. A expectativa é que a ecocardiografia transesofágica comece a ser utilizada no Estado já no início do próximo ano.

A Coopanest Tocantins, em parceria com a Sociedade de Anestesiologia do Tocantins, prepara um curso de capacitação para atualizar os profissionais sobre essas inovações. Ferramentas de análise de coagulação (ROTEM e TEG), plataformas de monitorização como Hemosphere, sistemas de avaliação nociceptiva, inteligência artificial e expansão do controle por alvo (TCI) também estão no radar dos hospitais para o próximo ciclo de modernização.

Com informações de Atitude TO

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