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Terremoto de magnitude 6 deixa ao menos 800 mortos no leste do Afeganistão

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Um terremoto de magnitude 6 na Escala Richter sacudiu o leste do Afeganistão na madrugada desta segunda-feira (1º), provocando a morte de pelo menos 800 pessoas e ferindo quase 3 mil, segundo o governo controlado pelo Talibã.

O abalo sísmico foi registrado às 23h47 de domingo (31) no horário local — 16h17 em Brasília — a apenas oito quilômetros de profundidade. O epicentro situou-se 27 quilômetros a sudoeste de Jalalabad, quinta maior cidade do país, na província de Nangarhar, perto da fronteira com o Paquistão. As províncias vizinhas de Kunar e Laghman também sentiram o tremor, que alcançou a capital Cabul e Islamabad, no Paquistão.

Resgate dificultado por área remota

Autoridades afirmam que vilarejos inteiros desapareceram. Moradores relataram deslizamentos de terra que bloqueiam estradas estreitas próximas ao epicentro, complicando o acesso de equipes de resgate. Sharafat Zaman, porta-voz do Ministério da Saúde, alertou que os números de mortos e feridos podem mudar conforme novas informações chegam de regiões isoladas.

Helicópteros foram mobilizados para transportar feridos ao aeroporto de Nangarhar, de onde seguem em ambulâncias para hospitais. Em Asadabad, capital da província de Kunar, um médico disse à BBC que o hospital local está superlotado e recebe um paciente a cada cinco minutos.

País vulnerável a abalos sísmicos

O Afeganistão está localizado sobre a zona de contato entre as placas tectônicas da Índia e da Eurásia, área de intensa atividade sísmica. Além da recorrência de tremores, muitas edificações em regiões mais pobres não seguem normas de resistência a terremotos, aumentando o risco de colapso.

Entenda a Escala Richter

Criada em 1935, a Escala Richter é logarítmica: cada ponto a mais representa vibrações dez vezes maiores e cerca de 30 vezes mais energia liberada. Tremores entre 6,1 e 6,9 costumam causar “muitos danos” em áreas densamente povoadas, segundo a Universidade Michigan Tech.

Autoridades civis e militares afegãs continuam mobilizadas e pedem ajuda de organizações internacionais para ampliar as operações de socorro.

Com informações de Olhar Digital

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