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Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques é condenado a pagar R$ 546 mil por favorecer campanha de Bolsonaro em 2022

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O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) determinou que o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques pague multa de R$ 546 mil por improbidade administrativa. A decisão foi proferida na quinta-feira (14) pela 8ª Turma e reverte sentença da Justiça Federal no Rio de Janeiro, que havia rejeitado a ação.

De acordo com o colegiado, Vasques utilizou a estrutura e a imagem institucional da PRF para promover a candidatura do então presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, descumprindo os princípios de impessoalidade, legalidade e moralidade. Entre os episódios citados no processo está a entrega de uma camisa de futebol com o número 22, o mesmo número de urna do candidato, a um ministro do governo.

Na denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), constam ainda manifestações públicas, entrevistas e postagens em redes sociais em que o ex-diretor aparece exaltando Bolsonaro enquanto fazia uso de recursos da corporação.

O valor da multa corresponde a 24 vezes o último salário de Vasques na PRF. Além disso, ele fica impedido de firmar contratos ou receber benefícios do poder público pelos próximos quatro anos.

Atuação atual e histórico de prisão preventiva

Atualmente, Silvinei Vasques ocupa o cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José (SC), na região da Grande Florianópolis, com remuneração bruta de R$ 18 mil.

Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques é condenado a pagar R$ 546 mil por favorecer campanha de Bolsonaro em 2022 - Imagem do artigo original

Imagem: Marcos Oliveira via gazetadopovo.com.br

O ex-diretor ficou preso preventivamente de agosto de 2023 a agosto de 2024, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sob suspeita de interferir no segundo turno das eleições de 2022 com blitze da PRF que teriam dificultado o deslocamento de eleitores, principalmente no Nordeste. Um ano depois, Moraes revogou a prisão ao considerar que os elementos que a motivaram não subsistiam.

Com informações de Gazeta do Povo

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