São Paulo — O pastor Silas Malafaia abriu seu discurso na manifestação deste domingo, 3, na Avenida Paulista, pedindo um minuto de silêncio em homenagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro, impedido de deixar Brasília por decisão judicial. O ato reuniu apoiadores do ex-chefe do Executivo a partir das 13h30.
Após a homenagem, Malafaia voltou a criticar a imprensa, que, segundo ele, classificou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como “traidor” por relatar ao governo dos Estados Unidos suposta perseguição do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra seu pai e aliados no inquérito que apura tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.
O pastor listou episódios em que políticos de esquerda levaram denúncias ao exterior. Ele mencionou a petição encaminhada por Luiz Inácio Lula da Silva em 2016 ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, as declarações do então advogado de Lula, hoje ministro do STF, Cristiano Zanin, feitas na Europa em 2017, e reclamações apresentadas em 2018 pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela ex-presidente Dilma Rousseff. Para Malafaia, essas situações têm o mesmo caráter das ações de Eduardo Bolsonaro.
“Quando é a esquerda que ataca as instituições, chamam de liberdade de expressão; quando é a direita, dizem que é golpe”, afirmou o líder religioso.
Malafaia também rejeitou a ideia de substituir Bolsonaro como principal liderança da direita. “Bolsonaro é insubstituível”, enfatizou, questionando em seguida a ausência do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) na manifestação.
“Tem que perguntar para ele. Não foi para cirurgia, foi para exame. Foi internado por algum motivo?”, indagou.
Imagem: Reprodução via revistaoeste.com
Outros destaques do evento
A manifestação contou ainda com discurso do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e teve transmissão ao vivo pelo canal da Revista Oeste no YouTube. A cobertura foi conduzida pela jornalista Paula Leal, acompanhada dos comentaristas Adalberto Piotto, Ana Paula Henkel, Carlo Cauti e Marina Helena.
A transmissão foi dedicada ao jornalista J. R. Guzzo, colunista e conselheiro editorial da revista, que morreu no sábado, 2, aos 82 anos, vítima de infarto. O corpo foi sepultado na manhã deste domingo no Cemitério Congonhas, zona sul da capital paulista.
Com informações de Revista Oeste
