Durante uma pescaria em Lagoa da Confusão, no oeste do Tocantins, um casal teve uma experiência inusitada ao puxar do rio apenas a carcaça de um peixe. Eles acreditam que piranhas devoraram o animal em questão de segundos, antes que ele pudesse ser retirado da água. O episódio foi registrado em vídeo e mostra o momento em que o peixe ainda se debatia, pouco antes de ser parcialmente consumido.
Pescadores experientes foram surpreendidos
O casal Aurileia Gomes de Andrade dos Santos e Marino Neto Chaves dos Santos, praticantes de pesca esportiva há mais de 18 anos, estava explorando o Lago Verde pela primeira vez, em busca de tucunaré. No entanto, o peixe fisgado era um surubim, e o que restou foram apenas o esqueleto, parte da cabeça e as guelras.
“Foi assustador. As piranhas atacaram muito rápido, antes mesmo de o peixe chegar perto do barco”, relatou Aurileia.
Ataque durou menos de um minuto
Segundo o casal, desde o momento em que o surubim mordeu a isca até ser içado da água, se passou menos de um minuto. Ao puxar o anzol, Marino percebeu que a maior parte do peixe já havia sido devorada. O cabo de aço que sustentava a isca também foi danificado no processo.
Apesar da vasta experiência em pesca, essa foi a primeira vez que o casal presenciou um ataque tão rápido e destrutivo.
Vídeo mostra reação e carcaça do peixe
Nas imagens gravadas durante a pescaria, é possível ver o peixe ainda se debatendo. Logo depois, o pescador puxa a linha e confirma: “As piranhas já devoraram ele todinho”. Mesmo após a remoção da água, as guelras do peixe ainda se movimentavam por alguns segundos, segundo o relato.
“Em rio com piranha é assim. Você fisga um peixe e, se demorar, elas comem tudo. Só sobrou a carcaça”, disse Marino.
Outros casos envolvendo piranhas no Tocantins
Esse não foi o único registro impressionante envolvendo piranhas na região. Em 2023, um grupo de amigos filmou um jacaré sendo devorado de dentro para fora por um cardume no Rio Javaés, também no oeste do estado.
Na ocasião, o biólogo Aluísio Vasconcelos explicou que as piranhas são chamadas de “lixeiras do rio” por consumirem restos de animais, especialmente carcaças em decomposição, contribuindo para a limpeza natural do ambiente aquático.








