A Qualcomm oficializou nesta semana o processador Snapdragon 7s Gen 4, sucessor direto do 7s Gen 3, lançado em 2024 para o segmento intermediário de smartphones. O novo chip mantém boa parte da arquitetura do antecessor, mas eleva frequências, aprimora a GPU e amplia o suporte a telas de alta resolução.
CPU e processo de fabricação
O 7s Gen 4 segue com a configuração híbrida de sete núcleos Kryo de 64 bits—quatro voltados à eficiência energética e três focados em desempenho. A principal mudança está no núcleo Prime, que passa a operar a 2,7 GHz, contra 2,63 GHz no modelo anterior. Segundo a fabricante, a alteração oferece ganho de 7 % em performance geral. Ambos os chips são produzidos pela TSMC em litografia de 4 nm.
Gráficos e jogos
A GPU Adreno presente no Gen 4 registra melhoria estimada em 7 % na renderização de conteúdo HDR. O novo chip traz ainda o recurso Adaptive Performance 3.0, que promete melhor controle térmico e de consumo durante jogos, além do já conhecido Game Super Resolution para aumento de taxa de quadros.
Telas mais velozes
Uma das novidades é o suporte a displays WFHD+ (2.900 × 1.300 p) com 144 Hz de taxa de atualização, ausente no 7s Gen 3.
Câmeras e conectividade
Não há mudanças no ISP: ambos capturam fotos de até 200 MP, gravam em 4K com HDR, fazem slow-motion em 1080p e trabalham com profundidade de cor de 10 bits. Também permanecem compatíveis com modem 5G da própria Qualcomm, Bluetooth 5.4 e Wi-Fi 6E de até 2,9 Gbps.
Áudio
Tanto o Gen 4 quanto o Gen 3 utilizam o Snapdragon Sound Technology Suite, oferecendo áudio espacial com rastreamento de cabeça e o conversor Qualcomm Aqstic Hi-Fi DAC, projetado para consumo reduzido de energia.

Imagem: Divulgação
Recursos de IA
A plataforma Qualcomm AI Engine permanece com capacidade de gerar imagens em um segundo a partir de texto e agora reforça suporte a grandes modelos de linguagem (LLMs) como Qwen 1B e LLaMA 1B.
Com mudanças pontuais em frequência, gráficos e suporte a telas, o Snapdragon 7s Gen 4 se coloca como atualização incremental para dispositivos intermediários que chegarem ao mercado após 2025.
Com informações de Olhar Digital