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PT convoca atos no 7 de Setembro para contestar medidas dos EUA e defender governo Lula

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O Partido dos Trabalhadores (PT) orientou sua militância a ocupar as ruas no próximo 7 de Setembro com o objetivo de criticar ações do governo dos Estados Unidos contra o Brasil, defender a democracia e reforçar a soberania nacional. A determinação parte de uma resolução assinada pelo novo presidente da legenda, Edinho Silva, divulgada em 24 de agosto de 2025.

O documento sustenta que a gestão do ex-presidente norte-americano Donald Trump planeja interferir nas eleições brasileiras de 2026 para impedir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para isso, segundo o texto, seria empregada uma “guerra híbrida”, com uso intensivo de redes sociais e inteligência artificial.

Movimentos sociais como Brasil Popular, Povo Sem Medo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e centrais sindicais foram chamados a organizar manifestações por todo o país. A mobilização recebeu o slogan “Quem manda no Brasil é o povo brasileiro” e deverá ser contínua até o próximo pleito presidencial.

Pressão por pautas no Congresso

Além de protestar contra a suposta ofensiva norte-americana, o PT pretende pressionar o Congresso Nacional a aprovar medidas como o fim da jornada 6×1, a taxação dos super-ricos e a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil.

O partido também orientou engajamento em campanhas nas redes e em manifestações contra a anistia a envolvidos em atos antidemocráticos, bem como em defesa das propostas tributárias do governo.

Tarifas de 50% no foco das críticas

Ao comentar as ações, Edinho Silva classificou como “autoritárias” as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. “Elas estão sendo usadas sem fundamento, por viés político”, afirmou no sábado (23), durante evento partidário.

Segundo a resolução, a soberania brasileira estaria ameaçada não apenas pelas tarifas, mas também por investigações nos EUA envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e por sanções aplicadas a ministros do Supremo Tribunal Federal, entre eles Alexandre de Moraes, enquadrado na Lei Magnitsky.

Atos em todos os estados

Edinho determinou que cada diretório estadual organize um ato próprio no feriado. “Queremos um 7 de Setembro nacional, ocorrendo em todos os estados”, declarou.

Eleito para o comando do PT no mês passado com apoio de Lula, o ex-prefeito de Araraquara aposta na ampliação do diálogo com partidos de centro e avalia que o governo conseguiu atingir eleitores bolsonaristas após o anúncio das tarifas dos EUA e das discussões sobre o IOF.

As manifestações de 7 de Setembro marcam o primeiro grande teste de mobilização sob a nova direção petista.

Com informações de Gazeta do Povo

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