Professores da rede estadual do Tocantins suspenderam as atividades nesta terça-feira, 14 de outubro de 2025, para exigir que o governo encaminhe o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) à Assembleia Legislativa. É a segunda paralisação em menos de quinze dias.
Coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (SINTET), a mobilização reuniu educadores em atos públicos, carreatas e “aulas de protesto” em várias regiões do estado.
Concentração no Bico do Papagaio
No Bico do Papagaio, manifestações ocorreram em Augustinópolis, Tocantinópolis, Aguiarnópolis, Angico, Darcinópolis, Itaguatins, Luzinópolis, Nazaré e Palmeiras do Tocantins. Munidos de faixas e cartazes, os docentes reivindicaram valorização profissional e criticaram a demora para que o texto do PCCR deixe a Casa Civil, onde aguarda assinatura do governador em exercício, Laurez Moreira.
Adesão superior a 90 %
Segundo o SINTET, mais de 90 % das escolas estaduais aderiram à paralisação, evidenciando o descontentamento da categoria. O sindicato afirma que, apesar de sucessivas reuniões e promessas da gestão anterior, o governo não apresentou cronograma para o envio do plano.
Imagem: Folha do Bico
Possibilidade de greve geral
Sem avanço nas negociações, cresce entre os professores a perspectiva de deflagrar greve geral. O movimento pretende manter a pressão até que o PCCR seja analisado pelo Legislativo, destacando a necessidade de reconhecimento dos profissionais que sustentam a educação pública no estado.
Com informações de Folha do Bico







