A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 17 de setembro de 2025, a segunda fase da Operação Pacto de Concreto, que apura suspeitas de fraude em licitações, desvio de recursos públicos e associação criminosa em Porto Nacional, no Tocantins.
Os agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e dois de suspensão do exercício de funções públicas. As diligências ocorreram em Porto Nacional, Palmas (TO) e Imperatriz (MA).
De acordo com a investigação, servidores municipais teriam combinado com empresários o direcionamento de certames para favorecer determinadas companhias. O esquema envolveria o superfaturamento na aquisição de elementos pré-moldados de concreto usados na construção de pontes, causando prejuízo ao erário.
Os envolvidos podem responder por frustração do caráter competitivo de licitações, peculato-desvio e associação criminosa. Somadas, as penas previstas para esses delitos chegam a 23 anos de reclusão, além de multa.
O nome da operação faz referência ao suposto pacto entre agentes públicos e empresários e ao material central dos contratos investigados: peças de concreto.
Imagem: Folha do Bico
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Com informações de Folha do Bico







