Home / Pelo Mundo / PF prende Bolsonaro preventivamente por ordem de Alexandre de Moraes

PF prende Bolsonaro preventivamente por ordem de Alexandre de Moraes

Publicidade
Spread the love

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi detido preventivamente pela Polícia Federal na madrugada deste sábado, 22 de novembro de 2025, em Brasília. A ordem partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que justificou a medida como necessária para garantir a ordem pública.

Bolsonaro chegou à Superintendência da PF por volta das 6h35, onde passou por exame de corpo de delito às 7h20. Uma cela especial foi preparada para abrigá-lo enquanto durar a prisão preventiva.

Publicidade

Vigília motivou a decisão

De acordo com o despacho de Moraes, a prisão foi motivada pela convocação de uma vigília religiosa marcada para as 19h deste sábado, no balão do Jardim Botânico, próximo ao condomínio onde o ex-presidente reside. O evento foi anunciado nas redes sociais pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) com o objetivo de reunir apoiadores para orações e apoio ao pedido de prisão domiciliar humanitária apresentado pela defesa na véspera.

Informações da Diretoria de Inteligência da PF apontaram risco de aglomeração “com centenas de adeptos”, o que poderia dificultar o cumprimento de decisões judiciais ou facilitar eventual fuga. Moraes comparou o cenário às manifestações ocorridas perto de quartéis no fim de 2022.

Suspeita de violação da tornozeleira

O ministro também citou um alerta, às 0h08 deste sábado, sobre tentativa de violação da tornozeleira eletrônica usada por Bolsonaro. Para Moraes, o episódio indicaria intenção de fuga, possivelmente em direção à embaixada dos Estados Unidos, a cerca de 13 quilômetros da residência do ex-presidente.

Próximos passos na Justiça

Uma audiência de custódia foi marcada para domingo, 23, ao meio-dia. Já na segunda-feira, 24, a Primeira Turma do STF se reunirá para decidir se mantém a prisão. Até lá, Bolsonaro só pode receber advogados e a equipe médica que o acompanha.

Pedido de prisão domiciliar humanitária

Na sexta-feira, 21, os advogados Celso Sanchez Vilardi, Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser solicitaram a conversão da pena em prisão domiciliar, alegando “profunda debilidade” de saúde. A defesa mencionou idade de 70 anos, sequelas da facada sofrida em 2018, doenças gastrointestinais, problemas respiratórios e diagnóstico de câncer de pele.

Reações políticas

O líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), classificou a prisão como “abominável” e afirmou que Bolsonaro enfrenta “quadro de saúde gravíssimo”. Segundo ele, submeter o ex-presidente ao regime fechado seria “desumano”.

Novas informações poderão ser divulgadas após a audiência de custódia e a sessão da Primeira Turma do STF.

Com informações de Gazeta do Povo

Publicidade

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *