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MP-SP acusa oito integrantes do PCC pelo assassinato do delegado Ruy Ferraz Fontes

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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) apresentou, nesta sexta-feira (21), denúncia contra oito pessoas pelo homicídio do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes. O crime ocorreu em 15 de setembro, em Praia Grande (SP), e, segundo as investigações, foi ordenado pela cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A peça acusatória inclui os crimes de homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, favorecimento pessoal e participação em organização criminosa armada.

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Planejamento iniciado em março

De acordo com o MP-SP, o plano para matar o delegado começou em março, com o roubo de veículos, aquisição de armas e aluguel de imóveis destinados a oferecer suporte logístico. A vítima, reconhecida pela atuação de mais de quatro décadas no combate ao crime organizado, foi emboscada quando saía da prefeitura da cidade e atingida por dezenas de disparos de fuzil. Após a execução, parte do grupo incendiou um dos carros usados na fuga.

Outras vítimas e suspeitos

Além da morte de Ferraz Fontes, o Ministério Público denunciou as tentativas de homicídio de dois transeuntes feridos por balas perdidas durante a ação. Um dos investigados, Umberto Alberto Gomes, conhecido como “Playboy”, morreu em 30 de setembro após resistir à prisão. Exames apontaram material genético dele em dois imóveis utilizados na preparação do ataque.

Ao todo, o inquérito conduzido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) relaciona 14 indivíduos ao episódio, direta ou indiretamente. Entre os considerados coautores, pelo menos dois permanecem foragidos. Outro suspeito, identificado apenas como quarto ocupante de um dos veículos, ainda não foi formalmente reconhecido e não integra o relatório final.

Cinco dos indiciados, apontados como integrantes do PCC, teriam atuado na logística do crime. O DHPP informou que concluiu a primeira fase das investigações em 15 de novembro para assegurar o indiciamento e a manutenção das prisões, já que parte dos mandados temporários estava perto do vencimento.

Com informações de Gazeta do Povo

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