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Motta diz que Corregedoria da Câmara deve encerrar investigação sobre 14 deputados antes do prazo oficial

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quinta-feira (14) que a Corregedoria da Casa deverá finalizar, “de forma muito firme”, a apuração contra 14 parlamentares da oposição antes do limite regimental de 45 dias.

Os deputados são acusados de ocupar a mesa diretora do plenário por quase dois dias, na semana passada, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e para pressionar a inclusão, na pauta, do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e da PEC que extingue o foro privilegiado.

Presidente quer “responsabilização”

Em entrevista à GloboNews, Motta disse não admitir que o episódio se repita. “A Corregedoria precisa ser enérgica, precisa ser firme e estará respaldada pela mesa diretora”, declarou. Segundo ele, pelo menos metade dos envolvidos já foi notificada e, concluído o relatório, caberá à mesa aplicar eventuais punições, seguindo o regimento interno.

Deputados denunciados

Foram denunciados:

  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
  • Nikolas Ferreira (PL-MG)
  • Zucco (PL-RS)
  • Bia Kicis (PL-DF)
  • Allan Garcês (PP-MA)
  • Marco Feliciano (PL-SP)
  • Domingos Sávio (PL-MG)
  • Marcel Van Hatten (Novo-RS)
  • Julia Zanatta (PL-SC)
  • Marcos Pollon (PL-MS)
  • Zé Trovão (PL-SC)
  • Carlos Jordy (PL-RJ)
  • Carol De Toni (PL-SC)
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP)

Sem acordo e com ameaça de suspensão

Motta relatou que não houve negociação para encerrar a ocupação. Ele chegou a ameaçar suspender por até seis meses os mandatos de quem mantivesse a obstrução. A Polícia Legislativa reforçou a segurança, e o comando dos trabalhos foi retomado cerca de duas horas após a chegada do presidente ao plenário.

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Imagem: Marina Ramos via gazetadopovo.com.br

Embora rejeite “chantagem”, o deputado afirmou estar disposto a discutir a proposta de anistia. Já a PEC do foro privilegiado, segundo ele, provoca “preocupação” por poder transmitir a ideia de busca por impunidade, e não conta hoje com apoio majoritário.

A apuração das imagens da ocupação foi concluída na sexta-feira (8), quando o presidente oficializou as denúncias junto à Corregedoria.

Com informações de Gazeta do Povo

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