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Moraes admite falhas em decisões e afirma que colegiado do STF atua para corrigir equívocos

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu na segunda-feira (11) que o Judiciário está sujeito a “erros e acertos”, mas ressaltou que as decisões passam pelo julgamento coletivo da Corte, o que permite correções quando necessárias.

A declaração ocorreu durante evento no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). Moraes foi alvo de críticas recentes por decisões monocráticas, entre elas as medidas cautelares e a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Defesa do colegiado

“O Judiciário é um órgão colegiado para que uns corrijam os equívocos dos outros”, afirmou o ministro diante da plateia. Ele retomou o episódio de 8 de janeiro de 2023, classificando-o como tentativa de golpe de Estado, e disse que as instituições “reagiram dentro do que a Constituição estabelece”.

Populismo extremista e reformas

Moraes defendeu o fortalecimento da independência do Judiciário e propôs reformas na Justiça e no sistema eleitoral para enfrentar o que chamou de “novo populismo extremista”. Segundo ele, a democracia “vem sendo atacada de forma jamais vista desde o pós-Segunda Guerra”.

Apoio de autoridades

O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, aplaudiu a atuação de Moraes e criticou as sanções comerciais impostas pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump ao Brasil. “É inadmissível que o legítimo exercício das atribuições de um magistrado da mais alta corte motive sanção de governo estrangeiro”, declarou.

Também presente, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Floriano de Azevedo Marques Neto disse que “todos os democratas devem muito” ao colega do STF.

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Imagem: reprodução via gazetadopovo.com.br

Ausências

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado André do Prado (PL), não compareceram ao encontro, embora o TCE-SP seja vinculado ao Legislativo paulista.

O evento ocorreu em meio a debates sobre segurança jurídica e formas de conter o avanço de discursos antidemocráticos no país.

Com informações de Gazeta do Povo

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