A detenção preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro gerou 448 mil citações entre 6h e 14h de 22 de novembro, segundo levantamento de escuta social realizado pela Quaest. Do total de menções analisadas, 42% criticaram a prisão, enquanto 35% manifestaram apoio à decisão judicial.
O estudo apurou uma média de 56 mil publicações por hora durante as oito horas monitoradas, produzidas por 128 mil perfis e potencialmente exibidas a 116 milhões de contas nas principais redes sociais e em sites de notícias. A coleta foi encerrada às 14h, antes de circular a informação de que Bolsonaro admitiu ter violado a tornozeleira eletrônica.
Comparação com outros temas
Em termos de intensidade, a repercussão sobre a prisão superou outros assuntos recentes monitorados pela Quaest. Veja a relação de menções por hora:
56 mil – Prisão preventiva de Bolsonaro (448 mil menções em 8 horas, 22/11)
44 mil – Julgamento de Bolsonaro no STF (726 mil em 16h30, 02/09)
37 mil – Megaoperação no Rio de Janeiro (1,33 milhão em 36 horas, 28-29/10)
31 mil – Aplicação da Lei Magnitsky (2,79 milhões em 90 horas, 28/07-01/08)
24 mil – PEC da Blindagem (1,56 milhão em 65 horas, 16-19/09)
17 mil – Disputa Governo x Congresso (5,71 milhões em 14 dias, 24/06-08/07)
5,5 mil – Felca Adultização (924 mil em 7 dias, 06-13/08)
A megaoperação policial no Rio, que resultou em 122 mortos — entre eles cinco agentes —, registrou média inferior à verificada no caso do ex-presidente, alcançando 37 mil publicações por hora.
Imagem: Isaac Ftana
Metodologia
A Quaest utilizou ferramenta própria de social listening, mapeando termos relacionados ao tema em plataformas como X (Twitter), Instagram, Facebook, Reddit, Tumblr, TikTok, Bluesky e YouTube, além de portais de notícias, Wikipédia e Google.
Com informações de Gazeta do Povo







