Em 18 de junho de 1178, cinco monges que viviam em Canterbury, na Inglaterra, registraram um fenômeno incomum na Lua. Segundo o relato, o “chifre superior” do nosso satélite natural teria se “partido em dois” diante de seus olhos, dando origem a um clarão seguido de chamas e faíscas.
O episódio, descrito quase 800 anos atrás, voltou a ganhar destaque na coluna Olhar Espacial. Astrônomos associam o possível impacto observado pelos religiosos à formação da cratera Giordano Bruno, estrutura com cerca de 22 quilômetros de diâmetro situada no lado oculto da Lua.
A possibilidade de que os monges tenham presenciado um impacto real divide especialistas. Alguns pesquisadores consideram plausível que o relato corresponda à criação da cratera, enquanto outros questionam se um evento de tais proporções não teria produzido uma chuva de detritos detectável na Terra.
A história, resgatada pela jornalista Vitoria Lopes Gomez em 15 de agosto de 2025, é comentada pelo astrônomo Marcelo Zurita no vídeo publicado pelo Olhar Digital, que detalha argumentos a favor e contra a autenticidade do testemunho medieval.

Imagem: olhardigital.com.br
Com informações de Olhar Digital