A Microsoft confirmou que o assistente de inteligência artificial Copilot deixará de operar no WhatsApp em 15 de janeiro de 2026. A decisão decorre de uma atualização nas políticas da Meta, proprietária do mensageiro, que passa a proibir chatbots baseados em grandes modelos de linguagem (LLMs) na API do WhatsApp Business.
O Copilot havia sido incorporado ao aplicativo há pouco mais de um ano e, segundo a Microsoft, foi utilizado por milhões de usuários. Com as novas regras, a plataforma também deixará de aceitar outros serviços de IA de uso geral, como ChatGPT (OpenAI) e Perplexity.
Motivos da mudança
De acordo com a Meta, provedores de IA podem sobrecarregar a infraestrutura da API e demandar suporte que o sistema não está preparado para oferecer. A restrição, porém, não afeta empresas que utilizam bots voltados exclusivamente ao atendimento ao cliente.
Como era o acesso ao Copilot no WhatsApp
Para conversar com o assistente, o usuário lia um QR Code divulgado pela Microsoft ou adicionava o número +1 (877) 224-1042 à lista de contatos. O serviço aceitava perguntas por texto ou voz e executava tarefas como revisão de textos e geração de imagens. A página oficial com o QR Code já foi retirada do ar.
Disponibilidade em outras plataformas
Após a desativação no WhatsApp, o Copilot continuará acessível nos seguintes ambientes:
- Aplicativo móvel para iOS e Android;
- Versão web em copilot.com ou copilot.microsoft.com;
- Integração nativa com o Windows.
Nessas plataformas, o assistente mantém recursos como Copilot Voice, Copilot Vision e Mico, uma interface interativa adicional.
Imagem: Ahyan Stock Studios
Orientação aos usuários
O uso do Copilot no WhatsApp não exigia login, o que impede a sincronização do histórico com outros dispositivos. A Microsoft recomenda exportar manualmente as conversas antes de 15 de janeiro de 2026; depois dessa data, os chats não poderão mais ser recuperados.
Segundo a empresa, os demais canais de acesso ao Copilot seguirão gratuitos, embora algumas funcionalidades possam exigir assinatura ou ter limitações de uso.
Com informações de Olhar Digital








