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Medo de médicos e dentistas: o que provoca a ansiedade e como amenizar a experiência

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Agendar uma consulta aparentemente simples pode causar forte desconforto em muitas pessoas. Luzes brancas, cheiro de antisséptico e ruídos metálicos formam um cenário que, para alguns, desperta respostas de fuga tão intensas que exames de rotina chegam a ser adiados por anos.

Fobia médica e odontológica

Quando a ansiedade em relação a profissionais de saúde assume proporções incapacitantes, ela recebe nome clínico. A iatrofobia descreve o medo excessivo de médicos e ambientes hospitalares e pode provocar náuseas, sudorese e ataques de pânico. No caso dos consultórios odontológicos, o termo é dentofobia, caracterizado por temor intenso de procedimentos, agulhas ou pela sensação de perda de controle ao permanecer de boca aberta.

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Principais gatilhos identificados pela ciência

Medo do desconhecido e de más notícias: o receio de receber diagnóstico grave ou ser criticado por hábitos de vida faz muitos evitarem check-ups.

Síndrome do jaleco branco: a simples presença do profissional de saúde pode elevar a pressão arterial de pacientes que, fora do consultório, apresentam níveis normais.

Dor e invasão: a antecipação de procedimentos potencialmente dolorosos ativa áreas cerebrais ligadas à ameaça, resultando em reações fisiológicas de luta ou fuga.

Dicas para reduzir a ansiedade durante a consulta

Sinal de pare: combine um gesto com o profissional para interromper o procedimento sempre que necessário.

Respiração 4-7-8: inspirar por 4 segundos, segurar o ar por 7 e expirar em 8 ajuda a desacelerar o sistema nervoso.

Primeiro horário do dia: marcar a consulta pela manhã evita a antecipação ansiosa ao longo do dia.

Fones com cancelamento de ruído: música ou podcasts abafam sons considerados estressantes, como o motor do consultório odontológico.

Transparência com o profissional: informar sobre o medo logo no início favorece uma abordagem mais paciente, cuidadosa e detalhada.

Medo de médicos e dentistas: o que provoca a ansiedade e como amenizar a experiência - Imagem do artigo original

Imagem: Cedric Fauntleroy

Reconhecer que iatrofobia e dentofobia têm bases biológicas e psicológicas ajuda a legitimar o problema e estimula a busca por estratégias que tornem o atendimento médico ou odontológico menos angustiante.

Com informações de Olhar Digital

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