O movimento Influenciadores do Brasil promoveu neste domingo, 30 de novembro de 2025, uma manifestação em Brasília para reivindicar a liberdade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e defender um projeto de anistia. A concentração ocorreu no Museu da República e seguiu até a Catedral de Brasília, iniciando-se com a execução do hino nacional.
De acordo com os organizadores, a intenção era realizar uma caminhada, mas a chuva impediu o percurso previsto. A mobilização, que reuniu algumas dezenas de participantes, foi comunicada previamente à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), conforme exige a legislação.
Presenças políticas
Entre os políticos presentes, estava o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), que acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de perseguir Bolsonaro. Pollon citou a utilização, pelo STF, de uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como justificativa para a prisão do ex-presidente. Em discurso com referências bíblicas, o parlamentar afirmou que “eleição sem Bolsonaro é golpe”.
O senador Izalci Lucas (PL-DF) ofereceu apoio logístico ao ato. Também participou a vereadora de São Luís (MA) e presidente estadual do PL Mulher, Flávia Berthier, que disse estar disposta a engrossar novos protestos em defesa do ex-chefe do Executivo.
Organização e próximos atos
Um dos organizadores, Deuselis Braga André Filho, declarou à rádio Itatiaia que esperava um público maior, mas atribuiu a presença reduzida a um possível “medo” dos manifestantes. Segundo ele, novas mobilizações estão previstas para São Paulo, Recife e novamente na capital federal.
Imagem: Reprodução Instagram
Outros temas abordados
Oradores também pediram a soltura do empresário Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, cuja liberação ocorreu enquanto Bolsonaro permanece detido, além de protestarem contra a prisão do general Augusto Heleno. A frase “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons” foi repetida em falas e material de divulgação.
Condenação de Bolsonaro
Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A Procuradoria-Geral da República sustenta que o plano golpista se estendeu do fim de 2022 até 8 de janeiro de 2023, data dos atos que depredaram a Praça dos Três Poderes.
Com informações de Gazeta do Povo







