O vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, e o governador Wanderlei Barbosa reuniram-se nesta quarta-feira, 6, em Brasília, com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para tratar de medidas que assegurem a competitividade da carne bovina tocantinense no mercado externo.
O encontro foi motivado pelo aumento tarifário de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre diversos produtos brasileiros, entre eles a carne. A elevação, já em vigor por determinação do presidente norte-americano Donald Trump, afeta também frutas, têxteis, móveis e calçados.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o novo percentual pode gerar perda de até US$ 1 bilhão nas vendas de carne bovina ao mercado norte-americano. A Amcham Brasil calcula que cerca de 10 mil empresas brasileiras possam sentir o impacto, com risco a mais de 3 milhões de empregos.
Autoridades presentes
Além de Gomes e Barbosa, participaram da audiência o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado Amélio Cayres; o deputado federal Alexandre Guimarães; o deputado estadual Luciano Oliveira; os secretários estaduais Jaime Café (Agricultura e Pecuária) e Carlos Humberto Lima (Indústria, Comércio e Serviços); e o presidente da Cooperfrigu e do Sindicarnes, Oswaldo Stival Júnior.
Declarações
Eduardo Gomes afirmou que a iniciativa demonstra a preocupação do Estado com o setor produtivo. “Todos nós, sob a coordenação do governador Wanderlei, debatemos com serenidade e antecedência a situação da exportação e das plantas de carne do Tocantins. O Estado não terá prejuízos, porque novos mercados já estão sendo buscados”, disse.
Wanderlei Barbosa destacou que a audiência foi “importante para a economia do Tocantins e do Brasil” e acrescentou ter saído confiante “com o compromisso do ministério de apoiar o Estado neste momento delicado”.
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Carlos Fávaro garantiu que o governo federal está acelerando a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros e prometeu manter diálogo constante com as unidades federativas mais prejudicadas pelo aumento tarifário.
As lideranças tocantinenses pretendem continuar acompanhando as negociações internacionais e apresentar alternativas que minimizem possíveis perdas para o setor frigorífico estadual.
Com informações de Voz do Bico
