30/11/2025 – O cenário político de Brasília foi marcado nesta segunda-feira por decisões judiciais que atingem figuras ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, além de movimentações do governo federal e dos partidos.
Judiciário
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), requisitou os laudos médicos do general Augusto Heleno para analisar um pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Também no STF, o ministro Dias Toffoli negou habeas corpus a apoiadores de Bolsonaro, decisão que, segundo o magistrado, evita prejuízos à estratégia de defesa dos investigados.
Em outra frente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou recurso que questionava a investigação sobre o advogado de Adélio Bispo, autor do atentado contra Bolsonaro em 2018.
Já o ministro Flávio Dino barrou a emissão de passaporte para o pai do comentarista Paulo Figueiredo, impedindo sua viagem aos Estados Unidos para o casamento do filho.
De Miami, Carlos Bolsonaro declarou que a família não possui notícias do ex-presidente há mais de dois dias.
Economia e governo
Os Correios aprovaram um empréstimo de R$ 20 bilhões para conter o que a estatal classifica como prejuízo histórico. Paralelamente, o governo federal liberou emendas parlamentares com objetivo de ampliar a base de apoio ao advogado-geral da União, Jorge Messias, no Senado.
Outra matéria aponta que o presidente Lula deixou de repassar recursos ao fundo da reforma tributária, transferindo a responsabilidade para a próxima gestão.
Imagem: T Molina
No setor financeiro, o empresário Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master, deixou a prisão e passará a usar tornozeleira eletrônica.
Movimentações partidárias
O deputado federal Guilherme Boulos anunciou uma militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) para ocupar a Secretaria Nacional da Juventude.
O PSOL prepara um evento para formalizar a filiação da ex-deputada Manuela D’Ávila, que planeja disputar uma vaga no Senado em 2026.
Na Câmara, o deputado Gustavo Gayer tornou-se alvo de denúncia protocolada por uma médica que, segundo a acusação, ironizou publicamente a morte do ativista norte-americano Charlie Kirk.
As decisões judiciais e as medidas econômicas indicam um ambiente político em ebulição às vésperas do fim do ano legislativo, enquanto partidos se movimentam para as eleições de 2026.
Com informações de Gazeta do Povo







