Entre 15 e 17 de agosto, Pequim sediou os Jogos Mundiais de Robôs Humanoides, competição popularmente chamada de “Olimpíada de Robôs”. O encontro reuniu cerca de 280 equipes e empresas de 16 países, incluindo Brasil, Estados Unidos e China.
As disputas serviram para demonstrar os avanços em inteligência artificial e locomoção de humanoides. Os robôs competiram em modalidades como futebol, atletismo, tênis de mesa e lutas. Em algumas provas, o desempenho foi convincente; em outras, quedas e colisões chamaram a atenção do público.
Desempenho variado nas pistas
Segundo a agência Reuters, as corridas foram marcadas por choques frequentes entre as máquinas. Mesmo após tombarem, os competidores costumavam levantar-se rapidamente e retomar a prova, arrancando aplausos da torcida.
Em uma bateria de 1.500 metros, um robô chegou a “desmaiar” antes da linha de chegada. Já o modelo da chinesa Unitree registrou o melhor tempo do evento, completando a distância em 6 minutos e 29 segundos. Para efeito de comparação, o recorde humano para a mesma prova é 3 minutos e 26 segundos.
Testes além dos esportes
Além das competições esportivas, organizadores promoveram demonstrações específicas de triagem de medicamentos, manuseio de materiais e serviços de limpeza. De acordo com a comissão do evento, os dados coletados nessas atividades serão utilizados para aprimorar a coordenação e a segurança dos robôs em ambientes industriais.
Imagem: CGTN
China reforça aposta nos humanoides
O país intensifica investimentos em robótica. No fim de julho, Xangai recebeu a Conferência Mundial de Inteligência Artificial (WAIC), vitrine anual para tecnologias emergentes. A presença de humanoides nos dois eventos reforça a estratégia chinesa de ocupar espaço nesse mercado.
Com informações de Olhar Digital
