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Izalci anuncia que Frei Chico será chamado pela CPMI do INSS após ficar fora de apurações da PF e da CGU

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O líder da oposição no Congresso, senador Izalci Lucas (PL-DF), afirmou em entrevista publicada nesta terça-feira (26/08/2025) que pretende convocar o sindicalista José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS.

Segundo o parlamentar, o dirigente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi) não foi alvo das investigações conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal sobre fraudes envolvendo descontos em benefícios previdenciários. “Houve seletividade”, declarou o senador.

Izalci já protocolou 324 requerimentos na CPMI, incluindo pedidos de informações, quebras de sigilo bancário e fiscal e convocações de testemunhas. Ele diz que todas as solicitações estão embasadas em relatórios oficiais e processos em andamento.

O parlamentar justifica a convocação de Frei Chico pelo crescimento do faturamento do Sindnapi, que, de acordo com dados apresentados por ele, saltou de R$ 23 milhões para R$ 154 milhões entre 2020 e 2024, um avanço de 264%. “Ou há irregularidade, como em outras entidades, ou interferência política”, afirmou.

Além de Frei Chico, a lista de convocados apresentada pelo senador inclui o ex-ministro da Previdência José Carlos Oliveira, que integrou o governo Jair Bolsonaro, bem como os empresários Antônio Carlos Camilo Antunes (“Antônio Careca”) e Maurício Camisotti, citados como principais articuladores de associações sob suspeita.

Izalci, auditor de formação e veterano de outras CPIs, defende que o colegiado atue “sem seletividade” e afirma que o objetivo principal da investigação é dar transparência às operações do INSS, identificar responsáveis e propor mudanças na legislação para evitar novos desvios.

O senador também comentou a articulação que garantiu à oposição o controle da CPMI, com a presidência e a relatoria sob comando de parlamentares contrários ao Palácio do Planalto. Ele rejeita acusações de perseguição política e diz que incluir nomes ligados a diferentes governos “resgata a credibilidade” das CPIs.

A comissão foi instalada em meio a denúncias de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas, apuração que, segundo Izalci, gerou pedidos de devolução que ainda não alcançam todos os prejudicados.

Com informações de Gazeta do Povo

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