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Homicídio durante o Burning Man coloca festival sob investigação policial nos EUA

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Um homem foi encontrado morto por volta das 21h14 do último sábado (30) no deserto de Black Rock, Nevada (Estados Unidos), transformando o Burning Man em local de crime nas horas finais da edição de 2025. A vítima, ainda sem identidade confirmada, jazia em uma poça de sangue enquanto a tradicional queima da escultura The Man começava.

A ocorrência mobilizou o escritório do xerife Jerry Allen, agentes federais do Bureau of Land Management e a equipe forense do Condado de Washoe, que isolaram a área imediatamente. O corpo foi removido para o Instituto Médico-Legal Regional, onde será submetido a exames.

Festival atrai elite da tecnologia

Realizado anualmente e conhecido por reunir cerca de 70 mil participantes, o Burning Man há muito extrapola o rótulo de encontro contracultural. Nomes como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos já circularam pelo evento, reforçando a fama de ponto de networking para líderes do Vale do Silício. Em 1998, os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, criaram o primeiro Google Doodle para avisar que estariam no festival, marco que consolidou a ligação com o setor de tecnologia.

Desafio logístico para a polícia

A investigação enfrenta dificuldades incomuns: a “cidade” erguida no deserto começa a ser desmontada ainda nesta semana, e a saída em massa de visitantes pode dificultar a coleta de depoimentos e preservação de evidências. Mesmo assim, o Escritório do Xerife do Condado de Pershing afirmou tratar o caso como um episódio isolado, pedindo vigilância redobrada aos presentes.

Embora o Burning Man já tenha registrado fatalidades — como a morte de um participante em 2017 ao correr em direção à escultura em chamas — esta é a primeira vez que um homicídio é investigado no local. A organização do festival solicitou que frequentadores não interfiram no trabalho policial e reafirmou que a segurança da comunidade continua sendo prioridade.

Com informações de Olhar Digital

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