Após a divulgação de novos vídeos que mostram dois israelenses em condições precárias, o braço armado do Hamas anunciou que só autorizará a entrada do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) junto aos reféns se Israel liberar corredores humanitários para a Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou ter pedido ao CICV apoio imediato com alimentação e cuidados médicos aos sequestrados. A solicitação foi feita em conversa com Julian Larison, chefe da delegação regional da organização.
Em resposta, o Hamas declarou que os reféns “comem o mesmo que nossos combatentes e todo o nosso povo” e não receberão tratamento prioritário enquanto persistirem o bloqueio e a escassez de suprimentos no território.
Pressão interna em Israel
A publicação das imagens intensificou a cobrança por um acordo de libertação. No sábado, 2 de março, milhares de pessoas ocuparam as ruas de Tel Aviv em apoio às famílias dos sequestrados.
Segundo dados oficiais, o ataque do Hamas em outubro de 2023 resultou em mais de 1,2 mil mortos, a maioria civis. Cerca de 250 pessoas foram sequestradas; 49 permanecem retidas em Gaza, das quais 27 são consideradas mortas pelo Exército israelense.

Imagem: Reprodução via revistaoeste.com
Netanyahu apontou o Hamas como responsável pela crise humanitária no enclave, acusando o grupo de impedir a entrega de ajuda e “matar de fome deliberadamente” a população local.
Com informações de Revista Oeste