O Google passou a restringir o volume de solicitações aceitas no Gemini 3 Pro para quem utiliza a versão gratuita do serviço. A alteração, aplicada nos últimos dias, foi confirmada em páginas de suporte da empresa e em relatos de usuários.
O que mudou
Segundo o novo esquema de uso, a modalidade Gemini Basic (gratuita) agora tem acesso “básico”, enquanto pacotes pagos — Google AI Plus, Google AI Pro e Google AI Ultra — recebem multiplicadores de 5, 20 e 100 vezes, respectivamente, sobre essa mesma cota.
A limitação atinge sobretudo os recursos mais pesados, como:
- criação de imagens;
- uso do modelo de raciocínio avançado Thinking 3 Pro;
- geração de vídeos com o Veo 3.1 (à exceção de pré-visualizações pontuais para quem não assina).
Por que o corte foi necessário
De acordo com o Google, a procura pelo Gemini bateu recordes e gerou sobrecarga na infraestrutura de inteligência artificial da companhia. Para manter a estabilidade do sistema, a empresa afirma que poderá ajustar as cotas sem aviso, principalmente para contas sem assinatura.
Na prática, quem faz muitas solicitações durante o dia pode receber alertas de “limite excedido” e ter de esperar a renovação diária da cota ou aderir a um dos planos pagos.
Imagem: Reprodução
A orientação oficial é de que “o acesso básico” não garante um número fixo de requisições e pode oscilar conforme o tráfego. Em períodos de pico, usuários dos planos Pro ou Ultra têm preferência na fila de processamento.
O corte de acessos deixa claro que a popularidade do Gemini 3 Pro cresceu além das projeções iniciais, exigindo medidas para preservar a qualidade do serviço.
Com informações de Olhar Digital







