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Grupo é condenado por furto tecnológico em caixas eletrônicos no Tocantins

furto tecnológico em caixas eletrônicos em Pedro Afonso
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A Justiça do Tocantins condenou três homens a seis anos de prisão por participarem de um furto tecnológico em caixas eletrônicos em uma agência bancária de Pedro Afonso, na região centro-norte do estado. O crime aconteceu em maio de 2020 e causou um prejuízo de R$ 328.680,00. Para cometer o delito, os suspeitos utilizaram dispositivos eletrônicos avançados, evitando o uso de força ou arrombamento.

Planejamento detalhado permitiu ação silenciosa

De acordo com o Ministério Público do Tocantins (MPTO), o grupo agiu com organização. Eles instalaram equipamentos que captavam as senhas dos terminais bancários. Dessa forma, conseguiram acessar os cofres internos dos caixas sem qualquer sinal de invasão forçada.

Além disso, os criminosos dividiram tarefas estratégicas para garantir o sucesso da operação. Enquanto um realizava a manipulação técnica dos terminais, os demais atuavam no suporte logístico e vigilância. Essa tática permitiu que a ação ocorresse de forma rápida e precisa.

Organização criminosa atuava em outros estados

Ainda segundo a denúncia, o mesmo grupo esteve envolvido em ações semelhantes em diversos estados brasileiros, como Goiás, Ceará, Piauí e Mato Grosso. Em apenas um único dia, durante ações realizadas em duas cidades mato-grossenses, os criminosos conseguiram subtrair mais de R$ 500 mil.

Com base nessas informações, o MPTO reforçou a tese de que se trata de uma organização criminosa especializada em furtos de alta complexidade tecnológica. Isso fortaleceu a acusação de associação criminosa e aumentou a gravidade da condenação.

MPTO solicita penas mais severas após condenação

Embora a Justiça tenha aplicado penas de seis anos a cada um dos réus, o promotor de Justiça Rogério Rodrigo Ferreira Mota, da 1ª Promotoria de Pedro Afonso, entrou com recurso. Conforme explicou o promotor, o histórico de crimes semelhantes e o alto grau de sofisticação justificam uma punição mais severa.

Portanto, o Ministério Público busca ampliar as penas já estabelecidas, com base na reincidência e na periculosidade do grupo. O processo agora aguarda análise do Poder Judiciário para uma eventual reavaliação da sentença.

Resumo dos principais pontos

  • Três homens receberam condenação de seis anos por furto tecnológico em Pedro Afonso (TO).
  • Eles usaram dispositivos eletrônicos para capturar senhas e abrir caixas sem arrombamento.
  • A quadrilha também cometeu crimes semelhantes em outros estados, com prejuízos superiores a R$ 500 mil.
  • O Ministério Público recorreu da sentença e tenta aumentar as penas impostas.
  • A Justiça vai analisar o recurso e decidir se a condenação será ampliada.

Próximos passos esperados

Agora, o recurso apresentado pelo MPTO será avaliado pelo tribunal competente. Caso a argumentação seja aceita, as penas poderão ser revistas e ampliadas. Enquanto isso, os réus permanecem sob custódia, conforme determinação judicial.

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