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Filho de Barroso adia volta aos Estados Unidos por temor de sanções de visto

Portal Veredão
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Bernardo Van Brussel Barroso, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, decidiu não retornar aos Estados Unidos após a suspensão de vistos aplicada pelo governo de Donald Trump a sete integrantes da Corte e seus familiares.

Bernardo exerce a função de diretor associado do banco BTG Pactual em Miami. Ele passava férias na Europa quando, em 18 de julho, foi divulgada a medida que revogou os vistos dos ministros — entre eles o de Barroso — e de parentes próximos. A relação completa dos atingidos não foi tornada pública, o que levou o executivo a desistir de tentar reentrar em território norte-americano.

Fontes próximas afirmam que a orientação partiu do próprio presidente do STF, temeroso de que as restrições alcançassem seus familiares. Ainda não há confirmação oficial de que o visto de Bernardo tenha sido cancelado, mas a decisão, por precaução, foi seguir para o Brasil.

A revogação de vistos abrangeu sete ministros, excetuando-se Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Luiz Fux. No mesmo pacote, Washington impôs a Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, bloqueando qualquer movimentação financeira ligada ao sistema bancário internacional.

No início deste mês, Luís Roberto Barroso saiu em defesa de Moraes e declarou que os processos sobre a tentativa de ruptura institucional prosseguem com transparência e respeito ao devido processo legal, “sem interferência, venha de onde vier”. Segundo o presidente do STF, todas as etapas são públicas e acompanhadas por advogados, imprensa e sociedade.

Com informações de Revista Oeste

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