A Advocacia-Geral da União (AGU) fechou acordo com o escritório norte-americano Arnold & Porter Kaye Scholer LLP para tentar anular as sanções impostas ao Brasil pelo governo de Donald Trump. O mesmo escritório empregou, no passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.
A informação foi divulgada em 30 de agosto de 2025 pelo jornal O Globo. De acordo com a publicação, Barroso atuou como foreign associate no Arnold & Porter em 1989, logo após concluir o LL.M. na Universidade de Yale.
Relação de longa data
Em palestra realizada na sede do escritório em Washington em 2016, o ministro recordou a passagem pela firma: “Trabalhar aqui marcou positivamente a minha vida”, declarou. Ele acrescentou que, de volta ao Brasil, seguiu carreira acadêmica e na advocacia, mantendo parcerias ocasionais com o Arnold & Porter em litígios que envolviam direito brasileiro.
Restrição de visto
Desde 18 de julho, Barroso está com o visto dos Estados Unidos revogado. A medida, anunciada pelo secretário de Estado norte-americano Marco Rubio, atingiu outros sete ministros do STF e seus familiares. Segundo Rubio, a decisão foi motivada pelo que classificou como “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Imagem: Rosinei Coutinho
Com a restrição, o magistrado fica impedido de realizar palestras ou qualquer atividade em território norte-americano.
Com informações de Gazeta do Povo