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Disputa pela vaga de Messias no STF amplia atrito entre Planalto e Senado

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A liberação de emendas parlamentares para fortalecer a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF) acirrou a tensão entre o Palácio do Planalto e o Senado Federal. A ofensiva do governo ocorre em meio a críticas do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (União-AP), que cobra celeridade na sabatina do advogado-geral da União.

Pressão por apoio e reação no Senado

Nos últimos dias, o Executivo autorizou a execução de emendas para conquistar votos favoráveis a Messias. Alcolumbre, porém, afirmou que o cronograma para a sabatina é “coerente” e rechaçou pressões do governo. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), elogiou o senador, mas destacou que o Planalto “não pretende rebaixar” a relação institucional com o Congresso.

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Foco na sucessão de 2026

Em paralelo, movimentos partidários projetam a eleição presidencial de 2026. O ex-ministro José Dirceu declarou que há um “ultimato” para que o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) dispute o Planalto. Já Michelle Bolsonaro (PL) e o governador mineiro Romeu Zema (Novo) lançaram o senador Eduardo Girão (Novo-CE) como pré-candidato ao governo do Ceará.

Pronunciamento de Lula e cenário econômico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV defendendo o combate aos “privilégios de poucos”. A fala ocorre em meio a sinais de desgaste político e receio de deterioração econômica às vésperas do calendário eleitoral.

Relação entre Poderes e atos de rua

A fricção entre Congresso e Judiciário prossegue. Mais de um terço dos senadores enviou pedido ao STF solicitando dados sobre vozes supostamente “caladas” pela Corte. Em sessão no Supremo, a ministra Cármen Lúcia comparou ditaduras a “ervas daninhas” que atacam a Constituição. Na Esplanada dos Ministérios, manifestantes pediram a libertação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a aprovação de anistia para investigados dos atos de 8 de janeiro.

As articulações no Senado para a sabatina de Jorge Messias, somadas às movimentações eleitorais e ao embate entre Poderes, mantêm Brasília em clima de instabilidade política.

Com informações de Gazeta do Povo

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