A equipe jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta segunda-feira (1.º) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que o ex-chefe do Executivo seja atendido por um cardiologista e por um fisioterapeuta.
O requerimento foi apresentado após manifestações públicas de familiares sobre o estado de saúde de Bolsonaro. Na sexta-feira (28), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o pai sofre de doença aterosclerótica coronariana, caracterizada pelo depósito de gordura e cálcio nas artérias, o que pode provocar infarto. Carlos também mencionou estenose das carótidas, acúmulo de placas nos vasos do pescoço que eleva o risco de acidente vascular cerebral (AVC).
De acordo com a defesa, o acompanhamento especializado é necessário para monitorar as condições cardiovasculares do ex-presidente e aplicar exercícios que auxiliem na redução de fatores de risco.
O pedido acontece no momento em que Moraes analisa outra solicitação de caráter humanitário: a conversão da pena do general Augusto Heleno, condenado a 21 anos de prisão, em regime domiciliar. A Procuradoria-Geral da República se manifestou a favor da medida depois que exames apontaram doença de Alzheimer, diagnosticada em 2025, segundo a defesa do militar. Moraes solicitou documentos médicos adicionais e pode determinar perícia antes de decidir.
Imagem: Andre Borges
Ainda não há prazo para que o ministro se pronuncie sobre o atendimento médico solicitado para Bolsonaro.
Com informações de Gazeta do Povo







