A equipe que representará o ex-presidente Jair Bolsonaro no julgamento marcado para 2 de setembro de 2025 no Supremo Tribunal Federal (STF) terá nove advogados, distribuídos entre três escritórios de advocacia.
O processo será analisado pela Primeira Turma do STF, formada pelo relator Alexandre de Moraes e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Entre os defensores de Bolsonaro estão Celso Villardi, Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser. A banca inclui ainda outros profissionais e estagiários dos três escritórios envolvidos.
Co-réus e acusações
Além de Bolsonaro, o caso envolve sete réus apontados como integrantes do núcleo central da suposta tentativa de golpe de Estado:
- Alexandre Ramagem – ex-diretor da Abin;
- Almir Garnier – ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF;
- Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
- General Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa;
- Walter Braga Netto – ex-ministro e ex-candidato a vice em 2022;
- Tenente-coronel Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Todos respondem por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência ou grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Em caso de condenação, as penas podem superar 30 anos de prisão.

Imagem: equipe de três escritórios de advocaci
Rito da primeira sessão
A sessão de abertura está prevista para ocorrer das 9h às 12h de 2 de setembro. O ministro Alexandre de Moraes fará a leitura do relatório. Na sequência, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá até uma hora para apresentar a acusação, e cada um dos oito réus disporá de igual tempo para sustentação oral.
Não há, por enquanto, previsão oficial para término do julgamento.
Com informações de Gazeta do Povo