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Como identificar o lubrificante correto e evitar erros com siglas e viscosidade

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Escolher o óleo do motor deixou de ser uma decisão pautada apenas pelo preço. Siglas como API, SAE e combinações numéricas, a exemplo de 5W-30 ou 15W-40, indicam o desempenho, o nível de proteção e até o impacto no consumo de combustível. Entender esses códigos ajuda a preservar o motor e economizar em manutenção.

API define o nível de desempenho

A classificação do American Petroleum Institute (API) sinaliza a geração de motores à qual o lubrificante atende. Nas embalagens aparecem códigos como API SN, API SP ou API CF.

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• Para motores a gasolina, etanol ou flex, a sigla inicia com a letra S (de Service): API SL, SM, SN, SP.
• Já em motores a diesel, a primeira letra é C (de Commercial): API CH, CI, CJ, CK.

Quanto mais adiantada for a segunda letra, mais recente é a especificação e maior o pacote de aditivos.

Viscosidade SAE aponta comportamento térmico

O índice da Society of Automotive Engineers (SAE) aparece em códigos como 0W-20, 5W-30, 10W-40 ou 15W-40. O número que antecede o “W” mostra a fluidez em baixas temperaturas; o que vem depois do traço indica a viscosidade em regime de trabalho.

Assim, um óleo 5W-30 chega mais rápido às partes internas na partida a frio do que um 15W-40, mas cada motor é projetado para uma faixa específica. Utilizar um lubrificante muito fino ou muito espesso pode alterar consumo, pressão e durabilidade.

Como identificar o lubrificante correto e evitar erros com siglas e viscosidade - Imagem do artigo original

Imagem: Internet

Mineral, semissintético ou sintético?

Mineral: derivado direto do petróleo, tem menor processamento e custo reduzido; costuma aparecer em projetos mais antigos.
Semissintético: mistura bases mineral e sintética, equilibrando preço e desempenho; frequente em veículos de uso diário.
Sintético: produzido com controle rigoroso de propriedades, suporta melhor altas temperaturas e oxidação, permitindo intervalos maiores de troca quando autorizados pela montadora.

Recomendações práticas

• Verificar no manual do proprietário a viscosidade SAE, a classificação API e o tipo de base exigidos.
• Conferir se a embalagem exibe exatamente essas especificações ou equivalentes homologadas pela fabricante.
• Respeitar o prazo de troca por quilometragem ou tempo, o que ocorrer primeiro.
• Evitar misturar marcas ou tipos diferentes sem orientação técnica.
• Substituir o filtro de óleo nos intervalos corretos e ficar atento a luz de advertência, ruídos e aumento de consumo.

Seguir as orientações do manual e compreender as siglas na embalagem preserva o motor, reduz o risco de avarias e ajuda a manter o veículo em boas condições por mais quilômetros.

Com informações de Olhar Digital

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