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China acelera automação com IA e robôs para sustentar domínio industrial

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A China intensifica o uso de inteligência artificial (IA) e robótica nas linhas de produção para manter a liderança na manufatura mundial em meio ao encarecimento da mão de obra e à concorrência global, indicou reportagem do The Wall Street Journal.

Indústria coloca IA no centro das operações

Na Midea, gigante de eletrodomésticos, um sistema de IA atua como “cérebro” da fábrica, delegando a robôs tarefas de montagem, inspeção e embalagem. Um processo que antes consumia 15 minutos passou a ser concluído em 30 segundos, explicou Xi Wei, diretor do Centro de Inovação em Robôs Humanoides da companhia.

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Na siderúrgica Baosteel, em Xangai, a automação reduziu a necessidade de intervenção humana de uma vez a cada três minutos para uma vez a cada 30 minutos, criando um ambiente de “fábrica escura” que opera 24 horas por dia sem iluminação constante.

Portos e logística também automatizados

O porto de Tianjin emprega caminhões autônomos sem motorista e o sistema OptVerse AI Solver, da Huawei, para planejar operações logísticas. O trabalho de planejamento, que levava 24 horas, agora é finalizado em cerca de 10 minutos. No mesmo terminal, o modelo PortGPT analisa imagens e vídeos para reforçar a segurança, permitindo reduzir em 60% o número de trabalhadores em comparação com portos tradicionais, segundo o vice-presidente Yang Jiemin.

Ganhos de tempo e economia de custos

A fabricante de roupas Bosideng cortou o prazo de desenvolvimento de uma amostra de jaqueta de 100 para 27 dias e diminuiu em 60% os custos de criação com um modelo de IA que projeta peças e simula tecidos virtualmente.

China acelera automação com IA e robôs para sustentar domínio industrial - Imagem do artigo original

Imagem: Pixels Hunter

No setor de cimento, a Conch utiliza IA apoiada pela Huawei para prever a resistência do clínquer com mais de 85% de precisão — antes o índice era de 70%. A melhoria gerou economia de energia equivalente a cerca de US$ 300 mil (R$ 1,6 milhão) por ano em uma única linha de produção.

Estratégia considerada “obrigatória”

Autoridades veem a digitalização como crucial para manter a competitividade. “Adotar a IA é uma tarefa necessária, não opcional”, declarou Zhang Yunming, vice-ministro da Indústria e Tecnologia da Informação. Hu Wangming, presidente de um grande grupo siderúrgico, afirmou que só ao “abraçar proativamente a mudança” o país permanecerá “invencível” na atual revolução industrial.

Com informações de Olhar Digital

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