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Café descafeinado preserva benefícios cerebrais mesmo com quase zero cafeína

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Uma xícara de café descafeinado contém, em média, apenas 3 mg de cafeína, contra 70 mg a 140 mg da versão tradicional. Ainda assim, a bebida mantém antioxidantes, ácidos clorogênicos e outros compostos bioativos capazes de favorecer a proteção de neurônios, a cognição e o humor.

A redução drástica da cafeína é resultado de processos industriais que extraem o estimulante, mas preservam a maior parte dos elementos naturais do grão. Dessa forma, o descafeinado se consolida como alternativa para quem busca os efeitos positivos do café sem o estímulo intenso associado à substância.

Como a cafeína age no organismo

No café comum, a cafeína bloqueia receptores de adenosina no sistema nervoso central, elevando o estado de alerta, a rapidez de raciocínio e o humor. Porém, o consumo elevado pode provocar ansiedade, insônia e agitação.

Já o descafeinado, por conter quantidade mínima de cafeína, praticamente não desencadeia esse efeito estimulante. Mesmo assim, segue oferecendo compostos antioxidantes que atuam na prevenção de doenças neurodegenerativas.

Evidências em estudos científicos

Pesquisa da McGill University, publicada na revista Neurology, indicou que a cafeína ajuda a aliviar sintomas motores do Parkinson, como lentidão e rigidez, apontando possível ação neuroprotetora.

Outro estudo, divulgado em 2022 no European Journal of Preventive Cardiology, acompanhou 449.563 pessoas por 12,5 anos e observou redução significativa no risco de doenças cardíacas e de mortalidade entre consumidores de café, inclusive aqueles que optam pelo descafeinado.

Café descafeinado preserva benefícios cerebrais mesmo com quase zero cafeína - Imagem do artigo original

Imagem: olhardigital.com.br

Opção para públicos sensíveis

Com menor potencial de causar efeitos como insônia, o descafeinado é recomendado para indivíduos com sensibilidade gástrica ou dificuldade para dormir. Segundo especialistas, a bebida segue contribuindo para o bem-estar, mas com menos agitação.

O Brasil, maior produtor de café do mundo, também abastece o mercado de descafeinados, que ganha espaço entre consumidores em busca de equilíbrio entre sabor e saúde.

Com informações de Olhar Digital

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