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Mesmo preso e inelegível, Bolsonaro segue determinante na disputa presidencial de 2026

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Condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por suposta participação em trama golpista, o ex-presidente Jair Bolsonaro permanece como figura central na corrida ao Palácio do Planalto em 2026. Apesar de cumprir pena em regime fechado e estar inelegível, seu apoio é disputado por lideranças da direita que buscam viabilidade eleitoral.

Capital político intacto

Analistas apontam que Bolsonaro consolidou uma base de eleitores fiéis capaz de garantir de 20% a 25% dos votos a quem receber seu endosso. Para simpatizantes, a condenação reforça a imagem de perseguição, o que mantém o ex-presidente como referência para uma parcela expressiva do eleitorado.

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Sucessão e favorito

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é visto como principal herdeiro político de Bolsonaro. Atuando com discrição, Tarcísio costura alianças sem se expor antes do tempo, enquanto o mundo político aguarda um posicionamento definitivo que possa reconfigurar estratégias de aliados e adversários.

Resistência interna

Dentro da própria família Bolsonaro há divergências. O deputado Eduardo Bolsonaro criticou publicamente a possível candidatura de Tarcísio, classificando-a como resultado do “sistema”. Parte da base bolsonarista também desconfia de políticos eleitos com apoio do ex-presidente que agora se afastam dele.

Condições para o apoio

Entre os aliados, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirma que qualquer candidato que busque o aval de Bolsonaro deverá assumir compromisso público de conceder indulto presidencial ao ex-presidente e a envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Essa exigência transforma o futuro jurídico de Bolsonaro em ponto de negociação prioritário.

Anistia x indulto

O debate gira em torno de dois instrumentos distintos: anistia, ato do Congresso que elimina o crime, e indulto, decisão do presidente que perdoa apenas a pena. Enquanto aliados pressionam por indulto, oposicionistas articulam no Legislativo um projeto de anistia para os mesmos envolvidos.

Com o pleito de 2026 se aproximando, o apoio de Jair Bolsonaro segue como peça-chave nas estratégias do campo conservador, mesmo que o ex-presidente permaneça atrás das grades.

Com informações de Gazeta do Povo

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