O empresário e ex-senador Ataídes Oliveira solicitou, em 20 de agosto de 2025, que a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) abram investigação sobre áudios atribuídos à senadora e pré-candidata ao governo do Tocantins Professora Dorinha (União Brasil). Nas gravações, tornadas públicas no fim de semana, a parlamentar afirma ter agido para manter Wanderlei Barbosa (Republicanos) no comando do Executivo estadual durante períodos de instabilidade política.
“Uma fala como essa coloca em dúvida a independência das instituições e fere a confiança do tocantinense. A PF e o MPF precisam apurar imediatamente”, declarou Ataídes.
Conteúdo das gravações
As mensagens de voz teriam sido trocadas via WhatsApp no sábado, 16 de agosto, entre Dorinha e um assessor do prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos). Ainda não se sabe quem divulgou o material.
Além de mencionar apoio a Wanderlei Barbosa, a senadora faz críticas ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Amélio Cayres (Republicanos), e à imprensa local.
Repercussão política
O vazamento elevou a tensão entre lideranças tocantinenses. Dorinha também comenta, nos áudios, a rivalidade entre os deputados federais Vicentinho Júnior (Progressistas) e Carlos Gaguim (União Brasil), apontando dificuldade de composição na disputa pela sucessão estadual.
Até o momento, nem a senadora nem o governador Wanderlei Barbosa se pronunciaram oficialmente sobre o pedido de investigação.
Com informações de Folha do Bico