A empresa norte-americana Epirus realizou, nesta semana, um ensaio no Camp Atterbury, em Indiana (Estados Unidos), para apresentar o sistema eletromagnético Leonidas, projetado para neutralizar enxames de drones. A demonstração encerrou-se com a destruição de 49 aeronaves não tripuladas sem a necessidade de disparar projéteis convencionais.
O equipamento converte pulsos de interferência eletromagnética em arma ofensiva, bloqueando os sistemas eletrônicos dos dispositivos adversários e provocando sua queda imediata. Segundo a Epirus, a tecnologia pode ser empregada em estádios, portos e aeroportos para prevenir ataques envolvendo veículos aéreos remotos.
De acordo com o diretor-executivo da companhia, Andy Lowery, o potencial de uso civil e militar despertou o interesse do governo norte-americano. Lowery reuniu-se recentemente com a secretária de Segurança Interna da Casa Branca, Kristi Noem, para discutir possíveis aplicações do Leonidas em operações de proteção de infraestrutura crítica.
Experiência prévia com Forças Armadas
Fundada em 2018, a Epirus já colaborou com o Exército, a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Armamentos desenvolvidos pela empresa foram empregados em missões no Oriente Médio e nas Filipinas. Mais recentemente, a companhia anunciou investimentos de alto valor para ampliar sua linha de dispositivos direcionados à chamada guerra cibernética, reforçando a estratégia de manter os EUA na vanguarda desse tipo de conflito.
Imagem: Mike Mareen
Encerrado o teste em Indiana, a Epirus afirmou que continuará aprimorando o Leonidas para elevar a eficácia contra ameaças aéreas cada vez mais sofisticadas.
Com informações de Olhar Digital
