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Alcolumbre descarta retaliação a Lula após indicação de Messias ao STF

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Brasília — O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou nesta quarta-feira (26.nov.2025) que não age para retaliar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela escolha do advogado-geral da União, Jorge Messias, para ocupar a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).

Desde a indicação, feita na semana passada, Alcolumbre vinha demonstrando descontentamento por defender o nome do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Corte. Ainda assim, o senador marcou a sabatina de Messias na Comissão de Constituição e Justiça para 10 de dezembro.

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“Não há retaliação”

Em plenário, o congressista rebateu críticas de que estaria conduzindo uma “pauta-bomba” em resposta ao Planalto. “Jamais tomaria qualquer decisão em retaliação. Exerço, com tranquilidade, as prerrogativas constitucionais de presidente do Congresso”, declarou.

Entre as votações apontadas por aliados de Lula como gesto de pressão, está a aprovação unânime, na terça-feira (25), de proposta que garante aposentadoria especial a agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. O impacto estimado pelo governo é de R$ 20 bilhões em dez anos.

Ruptura com líder do governo

Alcolumbre disse ter rompido o diálogo com o líder governista no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), após não ter sido consultado sobre a escolha de Messias. Mesmo com um apelo do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, para que a proposta dos agentes de saúde não fosse analisada, o presidente da Casa manteve a votação.

“Fui alvo de agressões e ofensas nos últimos cinco dias por pautar algo que beneficia profissionais que salvam vidas”, afirmou, rechaçando a etiqueta de “bomba fiscal”. O senador comparou a iniciativa a outros projetos de elevado gasto aprovados nos últimos anos, citando o PLP que destinou mais de R$ 30 bilhões ao Ministério da Defesa fora da meta fiscal. “Naquele momento, esses R$ 30 bilhões não foram chamados de bomba”, criticou.

Mesmo com o clima de tensão, a etapa de sabatina e posterior votação em plenário para a indicação de Jorge Messias segue programada para 10 de dezembro.

Com informações de Gazeta do Povo

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