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Vídeo de Felca sobre sexualização infantil pressiona debate sobre responsabilização das redes sociais

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O youtuber paranaense Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, 27 anos, voltou os holofotes para a necessidade de regulamentar plataformas digitais após publicar, na última semana, um vídeo de quase uma hora que denuncia a exposição de crianças e adolescentes a conteúdos sexualizados no Instagram.

Quem é Felca e o que ele mostrou

Famoso por vídeos de humor e reações, Felca realizou um experimento social para demonstrar como o algoritmo da rede social oferece, de maneira explícita, imagens de menores em contextos inadequados. As cenas, reproduzidas até em barbearias e lanchonetes, viralizaram e se tornaram pauta dos principais portais de notícias do país.

Influenciador citado e investigação do MP

Durante a gravação, Felca citou o caso do influenciador Hytalo Santos, que soma mais de 20 milhões de seguidores e, desde 2024, é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por suposta exploração de menores em seus conteúdos. Após a repercussão, o perfil de Hytalo no Instagram ficou fora do ar, fato divulgado por diversos veículos de comunicação.

Repercussão política

O material recebeu elogios de parlamentares de diferentes correntes ideológicas. O próprio criador afirmou ter recebido ameaças após expor o que chamou de “submundo” de exploração infantil nas redes, mas manteve o conteúdo no ar.

Regulamentação das redes em pauta

A discussão sobre a responsabilidade das plataformas ganhou força na mesma semana em que o tema avança em Brasília. No Supremo Tribunal Federal (STF), por 8 votos a 3, os ministros decidiram em junho pela inconstitucionalidade parcial do artigo 19 do Marco Civil da Internet, abrindo caminho para a responsabilização civil direta das empresas por postagens ilícitas de usuários enquanto não houver nova lei.

Vídeo de Felca sobre sexualização infantil pressiona debate sobre responsabilização das redes sociais - Imagem do artigo original

Imagem: tocantins.jornalopcao.com.br

Parallelamente, Executivo e Congresso articulam propostas que preveem sanções para conteúdos ilícitos, incluindo crimes contra crianças, fake news e discursos de ódio. O impasse permanece diante da resistência de parte da sociedade e de big techs, que alegam risco de censura.

O caso Felca tornou-se exemplo prático de como a falta de regras claras pode facilitar a circulação de materiais que exploram menores de idade, reacendendo a pressão sobre o Legislativo para votar projetos que tratem da segurança e da responsabilidade nas plataformas digitais.

Com informações de Jornal Opção | Tocantins

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