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Tocantins planeja missão ao Japão e Vietnã após tarifa de 50% dos EUA sobre carne bovina

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O Governo do Tocantins pretende abrir frentes comerciais no Japão e no Vietnã depois que os Estados Unidos elevaram para 50% a tarifa sobre a carne bovina brasileira. A estratégia foi anunciada na quarta-feira, 6, em nota oficial que defende a via diplomática para tentar reverter as novas barreiras.

No mesmo dia, o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) esteve em Brasília em busca de alternativas para minimizar o impacto sobre a economia local. Segundo o Executivo, a Secretaria da Agricultura acompanha a situação de perto, em conjunto com entidades do setor produtivo, e concentra esforços na proteção dos segmentos mais afetados, especialmente o de proteína animal.

Missão internacional

A viagem a Tóquio e Hanói está sendo organizada pela Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviço em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO). O objetivo é diversificar destinos de exportação e reduzir a dependência do mercado norte-americano.

Apesar da pressão tarifária, o governo ressalta que o agronegócio tocantinense continua robusto e diversificado, com a China permanecendo como principal comprador. Caso a negociação com Washington não avance, o plano é fortalecer acordos já existentes e buscar novos parceiros.

Números do comércio exterior

De janeiro a 2024, o Tocantins exportou aproximadamente US$ 2,5 bilhões, destacando-se soja e carne bovina. Desse total, US$ 71,6 milhões tiveram como destino os Estados Unidos, mercado diretamente afetado pela tarifa mais elevada.

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Imagem: tocantins.jornalopcao.com.br

Nas importações, os norte-americanos também são relevantes: responderam por 12% do total adquirido pelo estado em 2024, o equivalente a US$ 15,1 milhões, principalmente em máquinas agrícolas, peças e insumos químicos essenciais para a modernização do campo.

O Palácio Araguaia informou que continuará monitorando os desdobramentos do chamada “tarifaço” e tomará decisões com base em dados e no diálogo constante com produtores e industriais.

Com informações de Jornal Opção | Tocantins

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