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Renan Calheiros e Cid Gomes cogitaram ação física para retirar oposicionistas do plenário do Senado

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Durante a ocupação da Mesa Diretora do Senado por parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, integrantes da base governista discutiram a possibilidade de remover os manifestantes à força. Segundo apuração divulgada pela revista Veja, os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Cid Gomes (PDT-CE) sugeriram reunir um grupo de colegas para “partir para a porrada” e encerrar o ato.

A ocupação começou após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que colocou Bolsonaro em prisão domiciliar na segunda-feira, 4 de agosto. A partir de então, oposicionistas passaram a protestar no plenário, exigindo a abertura de processo de impeachment contra o magistrado.

De acordo com o relato, a ideia de intervir fisicamente foi levantada enquanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), avaliava alternativas para retomar os trabalhos. O uso da Polícia Legislativa foi considerado, mas descartado por receio de acusações de truculência. A participação direta de senadores foi vista como opção com menor impacto institucional, embora carregasse risco de desgaste político.

A estratégia de confronto, no entanto, foi abandonada. Alcolumbre optou por negociar a saída pacífica, o que evitou embate físico, mas não amenizou a insatisfação de governistas. Parte da base classificou a ocupação como “ultrajante” e defendeu regras mais rígidas para impedir repetições.

Após quase dois dias de impasse, o acordo para desobstruir a mesa foi anunciado na quinta-feira, 7 de agosto. “Estamos nos retirando da mesa do Senado para que os trabalhos possam fluir normalmente”, declarou o senador Rogério Marinho (PL-RN), acrescentando que a oposição espera discutir projetos de interesse comum em momento oportuno.

Renan Calheiros e Cid Gomes cogitaram ação física para retirar oposicionistas do plenário do Senado - Imagem do artigo original

Imagem: Jonas Pereira via gazetadopovo.com.br

A ocupação terminou sem confronto, mas o episódio expôs divergências sobre a condução de protestos no Congresso e reacendeu debates sobre limites de atuação da oposição e da própria Mesa Diretora.

Com informações de Gazeta do Povo

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